Key 1.0 - A chave da compreensão científica abre as portas da inclusão

SOS Racismo 2017

A formação “A Aprendizagem pela Discussão na Escola” é uma das primeiras etapas do projeto “Key 1.0 – A chave da compreensão científica abre as portas da inclusão”, promovido pelo SOS Racismo com o duplo objetivo de promover o pensamento científico e proporcionar um clima acolhedor face a migrantes e refugiados.
Dirigida sobretudo a professores e professoras, esta é uma ação aberta a todas as pessoas da área da educação e da intervenção social que pretendam desenvolver competências para a aplicação de métodos de aprendizagem pela discussão no seu trabalho com jovens
Esta é uma ferramenta de aprendizagem autêntica, baseada na estimulação da curiosidade genuína e no livre questionamento. Nos temas científicos, nomeadamente na Física e na Química – disciplinas com algum grau de abstracção, por um lado, e de formalidade, por outro -, considerar serena e autonomamente várias hipóteses e experimentar um clima horizontal, em que se colabora, em que se discute livremente, e em que se assume a possibilidade do erro como parte natural do processo de aprendizagem, é uma forma empática e inteligente de orientar uma turma e prevenir incidentes críticos, tal como a exclusão de minorias. Não sendo apenas um método, esta é uma abordagem metodológica que permite de forma eficaz um maior número de alunos e de alunas desenvolver a capacidade de raciocinar cientificamente, o que lhe confere o potencial de encontro entre ciência e inclusão.
Mais informações: https://keysosracismo.wordpress.com/descritivo-da-formacao/
ou https://pt.scribd.com/document/333510027/A-Aprendizagem-pela-Discussa-o
* Em parceria com entidades como a Rede Inducar [www.inducar.pt], a Universidade Lusófona [www.ulusofona.pt], a Rádio Manobras [www.radiomanobras.pt] e o Jornalíssimo [www.jornalissimo.com], esta iniciativa visa capacitar jovens migrantes e não migrantes para o aprofundamento de conteúdos escolares de pendor científico como a físico-química, através da aprendizagem pela discussão, que, enquanto alicerce do respeito mútuo e chave para a compreensão da ciência, permite a promoção de um clima cooperativo em torno de uma meta comum e inspiradora, tornando estes e estas jovens protagonistas e porta-vozes de uma campanha para um entendimento mais aprofundado e empático do fenómeno da migração e para um contributo para a inovação do ensino da ciência.

Sara
Andrade

Estudou Relações Internacionais na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

 

O seu percurso profissional tem sido pautado por uma forte vertente multidisciplinar, tendo tido a oportunidade de desenvolver vários projetos em áreas como a educação, voluntariado, formação e intervenção sócio-cultural. Tem colaborado com várias organizações no âmbito da participação juvenil, cidadania democrática, sensibilização e educação para os Direitos Humanos, educação intercultural, empregabilidade, voluntariado e desenvolvimento pessoal. Atualmente é trabalhadora freelancer na área da juventude, dando formação e coordenando projetos sobretudo com jovens, educadores e youth workers.

 

Integra a Rede Inducar desde 2015 e tornou-se sócia no final de 2016. Atualmente desempenha o cargo de Vice-Presidente do Conselho de Administração.

 

Faz também parte da Bolsa de Formadores/as do Conselho Nacional de Juventude (desde 2013) onde facilita processos de auscultação a jovens e organizações de juventude, do programa Erasmus+ Juventude em Ação (desde 2013) onde desenvolve formações sobre voluntariado e aprendizagem intercultural, do Programa Somos onde promove ações de Educação para os Direitos Humanos(desde 2016) e da Plataforma das ONGD’s (desde 2016).

 

sara.andrade@inducar.pt 


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